segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Do vento

Que o vento venha como ventania,
Bagunce minhas falsas ideias,
Desordene o que já existia,
E liberta-me da antiga epopeia.

Que o vento traga suave e lento,
Como brisa silenciosa e calma,
A sabedoria da majestade, o Tempo,
E assopre-me os segredos da alma.

Que o vento chegue como furacão,
Forte, preciso e com agilidade,
Liberta-me da má ilusão,
E leve com ele minha tempestade.

Tadeu Marcato
Imagem retirada da internet: Arnaldo Antunes

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